Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos.
E nessas insuficiências, nessas faltas e promessas quebradas, há a frustração de notar que sou eu que crio expectativas erradas. Expectativas sobre as pessoas, sobre os fatos e sobre a forma como eles vão se interiorizar. Mas o sol está aí todo dia, esquentando a minha pele, secando meus lábios e se emaranhando em meu cabelo. E basta fechar os olhos, inspirar tanto brilho e rir de mim mesma, dos medos estúpidos.
Só que quando penso que o "medo mora perto das ideias loucas" (verdade mais verdadeira escancarada em mim), entendo que não há saída, que estou presa e caindo eternamente na complexidade de reviravoltas desse mundo estranho.
E aí está. Meus dias passando, meus anos pesando e o meu mais profundo desejo de ser leve. Leve e profunda o bastante pra voar e me perder em mim, me deliciando com os sabores crus e amargos e meigos do que há a seguir.
O sol pode brilhar em mim. Isso é uma permissão. Uma previsão. E uma esperança.
"But that love you felt, that's just the beginning. You just got a taste of love. That's just
limited little rinky-dink mortal love. Wait till you see how much more deeply you can love
than that. You have the capacity to someday love the whole world. It's your destiny."
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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