Já me perguntei por que escrevo...
“Antes de tudo porque captei o espírito da língua e assim às vezes a forma é que faz conteúdo.” de Clarice é pouco para me responder. "Ser poeta não é uma ambição minha, é a minha maneira de estar sozinho." de Fernando Pessoa também é pouco.
Mas então eu encontrei um trecho meio mágico [Ou ele me encontrou, ainda não sei bem.]:
"Há muito aprendi a fechar os olhos da mente e a encarar a realidade. Aprendi a engolir os pesares, grandes ou pequenos. Comecei um processo de despejar quaisquer sentimentos tristes em um ponto desconhecido no fundo da minha alma. Enterrá-los e matá-los com franca determinação. Com isso, sinto-me melhor." [A montanha e o rio]
Isso ainda não me fez descobrir por que escrevo, mas eu percebi onde escrevo. Escrevo em um ponto desconhecido no fundo da minha alma. E estou contente por isso. Está tudo seguro aí, escondido dos outros e de mim mesma [não sei o que representa um perigo maior].
Por que escrevo? Sei lá por que escrevo!
Já está escrito, não está?
"But that love you felt, that's just the beginning. You just got a taste of love. That's just
limited little rinky-dink mortal love. Wait till you see how much more deeply you can love
than that. You have the capacity to someday love the whole world. It's your destiny."
terça-feira, 16 de junho de 2009
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